Programa do Dia Internacional dos Museus

 15h00 – 18h00 | Dadá é a alma-do-mundo: atividade contínua, para todos os públicos, em torno da exposição permanente da Coleção Berardo

A obra de arte como manifesto. Era assim que os artistas dadaístas surpreendiam: apropriavam-se de palavras e de objetos, baralhavam as peças do jogo para fugirem ao estabelecido — a anti-arte!

18h00 – Inauguração da exposição Em Bruto: Relações Comoventes, de Fernanda Fragateiro. Entrada Livre.

Em Bruto: Relações Comoventes é um projeto criado por Fernanda Fragateiro que nasce do simples gesto de pegar numa pedra. Foi apresentado pela primeira vez em 2022 pela Fundación Cerezales Antonino y Cinia de Léon, em Espanha.

Ao longo das salas, o público é confrontado com uma grande instalação que encontra novas formas e gera novos diálogos com a arquitetura. Refletindo sobre o arquitetónico, a cidade, o espaço e a modernidade, também apresenta o processo criativo, as motivações e o resultado escultórico do trabalho da artista, gerando um mapa das preocupações estéticas, políticas e filosóficas de Fernanda Fragateiro.

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 16h00 | As Escolhas dos Críticos: Marcel Duchamp por Luiz Camillo Osorio

«As escolhas dos críticos» é um ciclo de visitas orientadas por críticos e historiadores da arte que visa promover leituras mais específicas e aprofundadas de aspetos particulares da Coleção Berardo.

Marcel Duchamp: La Boîte-en-valise — a ideia de um museu portátil.

Pretende-se nesta visita abordar todos os aspetos críticos envolvidos nesta obra paradigmática do «artista-curador» Marcel Duchamp, que, entre 1938 e 1942 criou, um museu portátil de reproduções e miniaturas que resumia, através de 69 obras, toda a sua trajetória até então.

Luiz Camillo Osorio é Professor Associado do Departamento de Filosofia da PUC-Rio, investigador do CNPQ e Curador do Instituto PIPA. Realiza investigação de pós-doutoramento na Faculdade de Belas-Artes (Lisboa) e Escola das Artes da Universidade Católica (Porto). Entre 2009 e 2015 foi Curador-Chefe do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Em 2015 foi o curador do Pavilhão Brasileiro na Bienal de Veneza. Publicou alguns livros, entre eles Razões da Crítica (2004) e Olhar à margem (2016).

Sábado, 20 de maio | 16h00 | Entrada e participação gratuita | Número máximo: 25 participantes | Conceção e orientação: Luiz Camillo Osorio

17h30 | Visita à exposição em bruto: relações comoventes, de Fernanda Fragateiro

Em Bruto: Relações Comoventes é um projeto criado por Fernanda Fragateiro que nasce do simples gesto de pegar numa pedra. Foi apresentado pela primeira vez em 2022 pela Fundación Cerezales Antonino y Cinia de Léon, em Espanha.

Ao longo das salas, o público é confrontado com uma grande instalação que encontra novas formas e gera novos diálogos com a arquitetura. Refletindo sobre o arquitetónico, a cidade, o espaço e a modernidade, também apresenta o processo criativo, as motivações e o resultado escultórico do trabalho da artista, gerando um mapa das preocupações estéticas, políticas e filosóficas de Fernanda Fragateiro.

Sábado, 20 de maio | 17h30 | Marcação prévia | Entrada e participação gratuita | Número máximo: 25 participantes | Orientação: Fernanda Fragateiro

 15h00 – 18h00 | Dadá é a alma-do-mundo: atividade contínua, para todos os públicos, em torno da exposição permanente da Coleção Berardo

A obra de arte como manifesto. Era assim que os artistas dadaístas surpreendiam: apropriavam-se de palavras e de objetos, baralhavam as peças do jogo para fugirem ao estabelecido — a anti-arte!

16h00 | Anos decisivos: Bauhaus 1922–1923 | Visita guiada temática, por Sofia Nunes

Há cem anos, a reputada escola de arte e design modernista alemã Bauhaus vivia um dos debates mais decisivos e conflituais da sua história. Wassily Kandinsky, interessado nas possibilidades espirituais e psicológicas da cor, chegava a Weimar, vindo de Moscovo, para dirigir os workshops de pintura, reforçando as premissas expressionistas que vinham definindo a linha programática da escola desde a sua abertura, em 1919. Por sua vez, o artista húngaro László Moholy-Nagy assumia a direção do Vorkurs, o curso probatório exigido a todos os alunos, sob uma via pedagógica de orientação construtivista, cujo enfoque dado às virtudes da máquina ditaria o futuro da escola.
Nesta visita temática propomos reconstituir a grande querela ocorrida no seio da Bauhaus, entre expressionistas e construtivistas, e perceber como essas duas vias encararam diferentemente a integração das artes na vida: ora em linha com o Arts and Craft, ora a favor de uma produção adaptada à industrialização das sociedades modernas.

Domingo, 21 de maio | 16h00 | Entrada e participação gratuita | Número máximo: 25 participantes | Conceção e orientação: Sofia Nunes

17h00 | Visita à exposição Luigi Ghirri, Obra Aberta

Nesta visita a Luigi Ghirri, Obra Aberta, o curador Pedro Alfacinha realiza um percurso pelo espaço expositivo. Realizada em coprodução pelo CCB Garagem Sul/Centro de Arquitetura e pela Festa do Cinema Italiano/Associação Il Sorpasso, esta mostra reúne uma seleção de setenta e nove fotografias produzidas na década de oitenta do século passado.

Domingo, 21 de maio | 17h00 | Marcação prévia | Entrada e participação gratuita | Número máximo: 25 participantes | Orientação: Fabrícia Valente.

 15h00 – 18h00 | Dadá é a alma-do-mundo: atividade contínua, para todos os públicos, em torno da exposição permanente da Coleção Berardo.

A obra de arte como manifesto. Era assim que os artistas dadaístas surpreendiam: apropriavam-se de palavras e de objetos, baralhavam as peças do jogo para fugirem ao estabelecido — a anti-arte!

15h00 | 6-12 anos | A primeira vez num museu de arte (em torno da exposição temporária Dos pés à cabeça)

O que será que podemos descobrir num museu de arte moderna e contemporânea? Nesta aventura, vamos fazer uma viagem por um mundo novo, ver as cores, os materiais e as formas que os artistas criam, ver objetos transformados em obras de arte e pensar estórias a partir de cada obra. Participa nesta viagem e verás como é fascinante o mundo criado pelos artistas!

6-12 anos | Sábado, 20 de maio | 15h00 | Marcação prévia | Entrada e participação gratuita | Número máximo: 12 crianças

Conceção: Cristina Gameiro.

11h00 | 2 – 4 anos | 3, 2, 1, Ação (em torno da exposição temporária  Dos Pés à cabeça)

Quando observamos alguém retratado numa pintura ou fotografia, temos a sensação de que foi congelado no tempo. Os olhos não piscam, as bocas não abrem, não fecham, não mastigam. Os pés podem parecer que querem caminhar, mas não saem do lugar; os braços e as mãos seguram objetos que nunca deixam cair. Mas e se os olhos piscassem, e se as bocas abrissem e fechassem? E se os pés, parados, começassem a caminhar? O movimento é uma forma importante de comunicação, e cada parte do nosso corpo tem um papel diferente. Entre jogos de equilíbrio, de ritmo, danças e caretas, vamos descobrir de que formas podemos interagir no espaço do museu a partir das obras de arte.

 2 – 4 anos | | Domingo, 21 de maio | 11h00 | Marcação prévia | Entrada e participação gratuita | Número máximo: 12 participantes

Conceção: Francisca Valador e Inês Machado

11h00 | Paisagem em família

Desenhar de pernas para o ar, pintar com o cabo do pincel, pôr tinta e mais tinta numa pintura — tudo ações que os artistas levam a cabo sem se preocuparem com o que os outros vão achar. Eles pretendem apenas descobrir uma maneira original de contar uma história ou um pretexto para estar com os outros, com os amigos, com a família, ou até mesmo com desconhecidos. Venham ter connosco e tragam a vossa família para, em conjunto, descobrirmos algumas obras de artistas incríveis. Além disso, ainda vão ter a oportunidade de fazer uma pintura com a vossa família.

Sábado, 20 de maio | 11h00 | Marcação prévia | Entrada e participação gratuita | Número máximo: 12 participantes

Conceção: Mariana Ramos e Teodora Boneva

15h00 | Jogos sem fim

Algumas obras de arte nascem a partir da acumulação de objetos já existentes que perderam a sua utilidade. As peças que encontramos e colecionamos podem ganhar nova vida através da nossa imaginação, que está sempre disponível para produzir novos significados e criar ligações lúdicas com o observador.
Esta atividade lança várias propostas artísticas a partir de elementos previamente recolhidos — organizar, agrupar, inventar, criar, unir e, sem dúvida, provocar. O que nos transmitem as novas composições? Que histórias contam? E se tivéssemos feito tudo de outra forma?

Domingo, 21 de maio | 15h00 | Marcação prévia | Entrada e participação gratuita | Número máximo: 12 participantes

Conceção: Mariana Ramos e Teodora Boneva

☎️ Marcações por telefone (213 612 800), de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h30.
💻 Marcações pelo e-mail servico.educativo.museu@ccb.pt

Inscrições até às 13:00 da sexta-feira anterior às atividades.

«Coleção Berardo do Primeiro Modernismo às Novas Vanguardas do Século XX», vista da exposição.

© António Jorge Silva,  Coleção Berardo